Igreja sugere boicote ao "O Código da Vinci"
A recomendação partiu do presidente da CNBB, que alega que "a obra, no seu gênero fantasioso, apresenta uma imagem profundamente distorcida de Jesus Cristo, que está em contraste com as pesquisas e afirmações de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, da teologia e dos estudos bíblicos, ao longo de 2.000 anos de história do cristianismo".
Mais uma vez os padres perderam uma ótima chance de ficarem calados, ou ao contrário, aproveitaram uma ótima chance de falar uma besteira qualquer para aparecer na mídia. Seja como for, atualmente qualquer manifestação de desagrado e/ou pedido de boicote a uma obra artística (filme, quadro, programa de TV, etc) resulta no efeito oposto: todos correm para conferir a polêmica. Os produtores do filme devem estar adorado a manifestação de da CNBB. Se o Vaticano se meter, então, aí será a glória.
É bom reparar também que as tais "pesquisas e afirmações de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, teologia e estudos bíblicos" não passam de balela religiosa. Teologia não é ciência. Da mesma forma que o "código de da Vinci" pode ser chamado de história fantasiosa, a Bíblia inteira também pode, talvez até com mais convicção.
Ninguém precisa atacar os dogmas das religiões: Eles são tão absurdos e obsoletos que, por si próprios, cavam suas tumbas.
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