Há mais ou menos 350 anos, conforme conta o blog dos Correios, o bandeirante Agostinho Barbalho foi nomeado o Correio-Mor do Brasil. Naquele tempo, escrevia-se com penas de aves, os envelopes eram fechados a lacre e você levava sua correspondência até o escritório dos correios de diligência. Vamos imaginar o que acontecia:
Chegando no escritório dos Correios, você entrava em uma fila enorme, gentilmente cedia seu lugar para 3 grávidas e 2 velhinhas e depois de meia hora de agradável conversa na fila de espera, chegava ao guichê.
No guichê, a moça oferecia alguns serviços extras, pesava a sua carta e calculava o preço da remessa.
Depois que você pagava, você e a moça do guichê iniciavam a escolha dos selos que seriam colados no envelope. Naquele tempo a filatelia era comum e você aproveitava para comprar alguns selos para seus filhos. Alguns selos se perdiam na hora de destacar e você gentilmente cedia a língua para umedecer a goma do verso, que tinha um gosto horrível. Por fim, a moça carimbava a imagem da coroa portuguesa em cada selo colado. Este procedimento durava, em média, 15 minutos.
Hoje em dia, existe o correio eletrônico, nosso tão popular e-mail, que a gente usa sem sair da cadeira. Mas e-mail só serve para trocar idéias. Em vez das penas, usamos impressoras. Mas continuamos a ter que ir ao correio enviar papéis.
Chegando no escritório dos Correios, você entra em uma fila enorme, é obrigado a ceder seu lugar para 2 grávidas e 8 velhinhas. Esse tempo você usa para acessar a internet com o seu celular e esculachar os correios no Facebook, Twitter e no Fourquare. Depois de meia hora de espera morrendo de calor e com um monte de gente reclamando, chega ao guichê.
No guichê, a moça oferece serviços extras, opções e outras coisas e, depois de examinar, medir e pesar a sua carta com o auxilio 1 computador, 1 fita métrica, 1 balança digital e um leitor de código de barras, calcula a raiz quadrada do cosseno da hipotenusa do envelope para chegar ao preço da remessa.
Depois que você paga, a moça do guichê inicia a escolha dos selos que serão colados no envelope. Os selos hoje em dia são super-modernos, com picote feito a laser e já vem pré-lambidos. Mesmo assim, ainda exigem cálculo mental rápido, perícia e delicadeza no manuseio, o que não era o caso da atendente de hoje, que teve que usar uma calculadora eletrônica para saber quantos selos deveria colar. Por fim, uma carimbada com o logo dos correios para cada selo colado. Portanto, acabou demorando os mesmo tempo de 350 anos atrás.
Mundo louco esse, né?
Crônicas, fotos, fractais, ensaios, links para coisas curiosas, e tudo o que eu antigamente enviava por email para os amigos e que agora eles vão ter que chegar aqui pra ver.
3.4.13
2.10.11
Meu avô
Voltemos rapidamente para década de setenta. Eu com uns 5 ou 6 anos, numa idade em que minha mãe já me deixava andar sozinho pela casa da vovó. Aos meus olhos miúdos, a casa era uma mansão. O quintal comprido, cheio de perigos e medos: os gatos vadios, a mariposa gigante, os pios soturnos que minha avó dizia ser de corujas, mas eram rolinhas. Muitos morcegos. Uma garagem enorme com velocípedes e bicicletas de todo o tamanho. O quarto do tio cujo sofá escondia no forro dezenas de revistas Playboy americanas. O piano onde eu comecei a tomar gosto por música. O coqueiro na frente da casa que fornecia água de coco à vontade. As torradas com manteiga e açúcar que minha tia fazia. Enfim, a casa era um paraíso para uma criança.
E eu deixei por último o mais interessante dos aposentos: o escritório do vovô.
Meu avô materno, João Baptista de Mello e Souza, morreu em 1969, quando eu tinha 2 anos. Eu não me lembro dele, mas já sonhei que conversava com ele e a sua aparência era tranquila, familiar e reconfortante tal como ele aparece nas fotos.
Escutei, atento, as histórias a respeito dele, contadas por minha avó, minha mãe e meus tios.. Não ficou tão famoso quanto o seu irmão, o "Malba Tahan" Julio Cesar Mello e Souza, mas foi um professor adorado pelos seus alunos, sábio em história e em português, literatura e outras ciências várias. Escreveu livros, traduziu outros, foi entusiasta da "linguagem universal" Esperanto e do escotismo. Foi um pai de família exemplar, um avô bondoso.
Mesmo sem lembrar dele conscientemente, venho confeccionando uma imagem bastante nítida de quem foi J.B. Mello e Souza. Com todas essas informações coletadas aqui e ali, lendo os livros escritos por ele e, principalmente, tendo acesso livre ao seu escritório, nos fundos da casa. Depois que ele faleceu e eu cresci, o escritório ficou exatamente como ele o deixou. Eu tinha permissão de pegar a chave, entrar e mexer em tudo, contando que não deixasse nenhuma bagunça para trás.
A parede mais comprida da grande sala era recheada de livros - a Biblioteca. Centenas deles, organizadíssimos em prateleiras, Todos eles encadernados, ex-libris de J.B. Mello e Souza grudado na contra-capa; com títulos, autores e as iniciais "JBMS" gravadas em ouro nas lombadas. As capas duras eram ilustradas com marmorizados criados pelos filhos. A casa foi demolida depois que minha avó morreu, e o conteúdo do escritório foi divido entre os filhos e netos. Um dos meus livros preferidos, o "Livro da Jangal e Riki-Tiki-tavi", ficou para mim e estou contando a história de Mogli para a minha filha.
No meio do escritório havia a mesa king size, de madeira de lei, com uma cadeira bastante confortável para os padrões da época e trocentos mil cacarecos em cima, nas gavetas e nos armários em volta. Um universo em miniatura que rendia horas e horas de pesquisa minuciosa.
Eu me perdia entre as coleções - de selos, de lápis, moedas, miniaturas, broches, medalhas, tiquetes de viagem, curiosidades estrangeiras, grampos, fitas, tinteiros, faquinhas para abrir correspondência, miudezas mil. E a reposta à enorme pergunta "quem foi meu avô que montou esse escritório fantástico" foi se revelando bem clara e definitiva. Foi um grande homem.
E esta afirmação veio a se confirmar mais uma vez, recentemente, quando minha mãe resolveu procurar pelo nome do pai no Google e achou a reprodução de um artigo de um jornal de São José dos Campos, no Blog da professora Sõnia Gabriel, o interessante Mistérios do Vale. Sônia está pesquisando a vida de meu avô - conseguiu até descobrir a casa onde ele morou em Queluz - e se diz encantada com tudo o que lê. Está trocando e-mails com a minha mãe e as duas estão resgatando vários detalhes da vida de JBMS.
E eu deixei por último o mais interessante dos aposentos: o escritório do vovô.
Meu avô materno, João Baptista de Mello e Souza, morreu em 1969, quando eu tinha 2 anos. Eu não me lembro dele, mas já sonhei que conversava com ele e a sua aparência era tranquila, familiar e reconfortante tal como ele aparece nas fotos.
Escutei, atento, as histórias a respeito dele, contadas por minha avó, minha mãe e meus tios.. Não ficou tão famoso quanto o seu irmão, o "Malba Tahan" Julio Cesar Mello e Souza, mas foi um professor adorado pelos seus alunos, sábio em história e em português, literatura e outras ciências várias. Escreveu livros, traduziu outros, foi entusiasta da "linguagem universal" Esperanto e do escotismo. Foi um pai de família exemplar, um avô bondoso.
Mesmo sem lembrar dele conscientemente, venho confeccionando uma imagem bastante nítida de quem foi J.B. Mello e Souza. Com todas essas informações coletadas aqui e ali, lendo os livros escritos por ele e, principalmente, tendo acesso livre ao seu escritório, nos fundos da casa. Depois que ele faleceu e eu cresci, o escritório ficou exatamente como ele o deixou. Eu tinha permissão de pegar a chave, entrar e mexer em tudo, contando que não deixasse nenhuma bagunça para trás.
A parede mais comprida da grande sala era recheada de livros - a Biblioteca. Centenas deles, organizadíssimos em prateleiras, Todos eles encadernados, ex-libris de J.B. Mello e Souza grudado na contra-capa; com títulos, autores e as iniciais "JBMS" gravadas em ouro nas lombadas. As capas duras eram ilustradas com marmorizados criados pelos filhos. A casa foi demolida depois que minha avó morreu, e o conteúdo do escritório foi divido entre os filhos e netos. Um dos meus livros preferidos, o "Livro da Jangal e Riki-Tiki-tavi", ficou para mim e estou contando a história de Mogli para a minha filha.
No meio do escritório havia a mesa king size, de madeira de lei, com uma cadeira bastante confortável para os padrões da época e trocentos mil cacarecos em cima, nas gavetas e nos armários em volta. Um universo em miniatura que rendia horas e horas de pesquisa minuciosa.
Eu me perdia entre as coleções - de selos, de lápis, moedas, miniaturas, broches, medalhas, tiquetes de viagem, curiosidades estrangeiras, grampos, fitas, tinteiros, faquinhas para abrir correspondência, miudezas mil. E a reposta à enorme pergunta "quem foi meu avô que montou esse escritório fantástico" foi se revelando bem clara e definitiva. Foi um grande homem.
E esta afirmação veio a se confirmar mais uma vez, recentemente, quando minha mãe resolveu procurar pelo nome do pai no Google e achou a reprodução de um artigo de um jornal de São José dos Campos, no Blog da professora Sõnia Gabriel, o interessante Mistérios do Vale. Sônia está pesquisando a vida de meu avô - conseguiu até descobrir a casa onde ele morou em Queluz - e se diz encantada com tudo o que lê. Está trocando e-mails com a minha mãe e as duas estão resgatando vários detalhes da vida de JBMS.
Fico imaginando a felicidade que Sonia teria se pudesse voltar no tempo e, como eu fiz, visitar aquele velho escritório, conhecer suas coleções, seus livros, as miudezas que fizeram parte da minha infância e que e deram pistas claras da grande e generosa personalidade de João Baptista de Mello e Souza, meu avô.
9.11.10
O Gigapan mais legal
Neste artigo eu vou colocar o gigapan que eu mais gosto no momento. Sempre que eu mudar de ideia, atualizarei a página.
O primeiro é esta panorâmica de Caçapava que ficou especialmente nítida.
O primeiro é esta panorâmica de Caçapava que ficou especialmente nítida.
23.2.10
Flagelo das cidades
Comecei o dia hoje tuitando sobre o sem-noção que passa por toda a cidade de Caçapava, disparando o alarme de sua moto a cada 15 segundos, a título de "vigiar" a cidade. Comparei-o a doenças que assolam o Brasil, apesar de achar esse caso muito mais grave e complicado de resolver. É uma epidemia e um reflexo da ignorância que atravanca o progresso desse país. Em cada bairro existe um. Em cada cidade existem vários. E, como a denque, é o próprio cidadão que o alimenta, e o poder público que deveria manter a lei e a ordem é incompetente e relapso, para não usar palavras piores.
Depois que ele passa, crianças choram, idosos acordam e não conseguem mais dormir, passarinhos saem dos seus ninhos assustados, cachorros latem e, pior que isso, os bandidos têm toda liberdade de agir, pois é fácil saber quando o sujeito está indo ou voltando, basta ouvir.
A tal "lei do silêncio" é desafiada toda santa noite. Exceção quando chove, ou quando o sujeito resolve não trabalhar, afinal ele é autônomo e trabalha onde e quando ele acha melhor. Sua remuneração se dá durante o dia, quando ele passa de casa em casa "pedindo uma força".
Já soube que o buzinador maluco daqui já levou umas porradas de uns bandidos. Os caras queriam assaltar uma casa em paz e ele ficava buzinando atrás. Ninguém merece.
Eu mesmo, munido de uma paciência que eu não tenho, já fui conversar com um desses vigilantes. Ele se recusou a parar de buzinar, sob o pretexto que é assim que os "clientes" dele sabem que ele está trabalhando. Reparem que a buzina não é para espantar ladrões, e sim para marcar presença com a população. Minha tentativa de apelar para o bom senso ricocheteou na falta de cultura do infeliz. Nenhum argumento (talvez um cano quente na orelha, mas esse argumento eu infelizmente não tenho) é capaz de convencê-lo de que seu serviço é inútil, ilegal e irritante. Ele só concordou em parar de buzinar na minha janela quando eu ofereci dinheiro a ele: "as pessoas pagam R$20 pra você buzinar. Eu te pago R$30 para você NÃO buzinar". Tive alguns dias de tranquilidade, depois ele recomeçou.
Existe o idiota que buzina e existem os idiotas que pagam para ele buzinar, e ainda elogiam o serviço. Meu vizinho é um deles. A gente até consegue considerar que um analfabeto não entenda como funciona a lei e a ordem. Mas o meu vizinho tem um carro importado, tem piscina e cachorro de raça em casa e provavelmente estudou nos melhores colégios. Mesmo assim compactua com o transgressor e até o elogia.
Com o meu Iphone, medi o impacto auditivo: 110 decibéis, mesmo estando a mais de 10 metros do buzinante maluco. Um barulho desses, às 4 da manhã, é ou deveria ser absolutamente inconcebível numa sociedade pacata e civilizada como essa. Mas acontece. E toda a noite. Das 23h até a hora em que o suposto vigilante resolve ir pra casa. Já liguei para a polícia, eles se dizem incapazes de perseguir um criminoso móvel. A razão dessa incompetência deve ser outra: quem sabe, o "vigilante" é um policial aposentado, ou tem bons contatos na PM, ou sei lá, quando encontra a polícia que deveria prendê-lo, usa o argumento de que "sou pobre e preciso do dinheiro desses ricos pra viver, sou uma vítima e não um transgressor".
Eu poderia estar trabalhando. Eu poderia estar produzindo algo que preste. Eu poderia até estar na praia, descansando. Mas não. Estou aqui escrevendo nesse blog que ninguém lê tantando desabafar, nem que seja para a tela do computador. Passei a noite em claro, o que já é suficiente para comprometer todo o meu trabalho do dia seguinte; e passarei várias outras noites em claro, porque entendo que meus esforços em tentar frear essa sandice serão em vão até o dia (ou a noite) em que eu resolver agir conforme a minha testosterona manda.
Depois que ele passa, crianças choram, idosos acordam e não conseguem mais dormir, passarinhos saem dos seus ninhos assustados, cachorros latem e, pior que isso, os bandidos têm toda liberdade de agir, pois é fácil saber quando o sujeito está indo ou voltando, basta ouvir.
A tal "lei do silêncio" é desafiada toda santa noite. Exceção quando chove, ou quando o sujeito resolve não trabalhar, afinal ele é autônomo e trabalha onde e quando ele acha melhor. Sua remuneração se dá durante o dia, quando ele passa de casa em casa "pedindo uma força".
Já soube que o buzinador maluco daqui já levou umas porradas de uns bandidos. Os caras queriam assaltar uma casa em paz e ele ficava buzinando atrás. Ninguém merece.
Eu mesmo, munido de uma paciência que eu não tenho, já fui conversar com um desses vigilantes. Ele se recusou a parar de buzinar, sob o pretexto que é assim que os "clientes" dele sabem que ele está trabalhando. Reparem que a buzina não é para espantar ladrões, e sim para marcar presença com a população. Minha tentativa de apelar para o bom senso ricocheteou na falta de cultura do infeliz. Nenhum argumento (talvez um cano quente na orelha, mas esse argumento eu infelizmente não tenho) é capaz de convencê-lo de que seu serviço é inútil, ilegal e irritante. Ele só concordou em parar de buzinar na minha janela quando eu ofereci dinheiro a ele: "as pessoas pagam R$20 pra você buzinar. Eu te pago R$30 para você NÃO buzinar". Tive alguns dias de tranquilidade, depois ele recomeçou.
Existe o idiota que buzina e existem os idiotas que pagam para ele buzinar, e ainda elogiam o serviço. Meu vizinho é um deles. A gente até consegue considerar que um analfabeto não entenda como funciona a lei e a ordem. Mas o meu vizinho tem um carro importado, tem piscina e cachorro de raça em casa e provavelmente estudou nos melhores colégios. Mesmo assim compactua com o transgressor e até o elogia.
Com o meu Iphone, medi o impacto auditivo: 110 decibéis, mesmo estando a mais de 10 metros do buzinante maluco. Um barulho desses, às 4 da manhã, é ou deveria ser absolutamente inconcebível numa sociedade pacata e civilizada como essa. Mas acontece. E toda a noite. Das 23h até a hora em que o suposto vigilante resolve ir pra casa. Já liguei para a polícia, eles se dizem incapazes de perseguir um criminoso móvel. A razão dessa incompetência deve ser outra: quem sabe, o "vigilante" é um policial aposentado, ou tem bons contatos na PM, ou sei lá, quando encontra a polícia que deveria prendê-lo, usa o argumento de que "sou pobre e preciso do dinheiro desses ricos pra viver, sou uma vítima e não um transgressor".
Eu poderia estar trabalhando. Eu poderia estar produzindo algo que preste. Eu poderia até estar na praia, descansando. Mas não. Estou aqui escrevendo nesse blog que ninguém lê tantando desabafar, nem que seja para a tela do computador. Passei a noite em claro, o que já é suficiente para comprometer todo o meu trabalho do dia seguinte; e passarei várias outras noites em claro, porque entendo que meus esforços em tentar frear essa sandice serão em vão até o dia (ou a noite) em que eu resolver agir conforme a minha testosterona manda.
15.1.10
Ilha Grande
Conseguir uma vaga em uma pousada foi complicado. Gastei horas ligando, ninguém sabia me informar se haveria vaga para o dia 4/1. Todas as pousadas, invariavelmente, me pediam para ligar mais tarde porque o fulano que anota as reservas tinha saído. A falta de profissionalismo dos pessoal de turismo e hospedagem é notória até por telefone.
Na virada do ano, um desmoronamento soterrou casas, uma pousada chique e matou pessoas na praia do Bananal. A mídia aumentou a catástrofe, misturou a fatalidade ocorrida na ilha com a tragédia anunciada ocorrida simultaneamente num morro de Angra dos Reis, e vários boatos terminaram por espantar os turistas. A Ilha Grande, que tem mais de 100 praias, ficou vazia. A população local, que depende do turismo, teve um enorme prejuízo.
Mesmo com o reduzido fluxo de turistas, sofri com o mau cheiro da poluição humana nas ruas da vila; com os atrasos intermináveis nos embarques e desembarques do catamarã e nos barcos de passeio; com as imperícias dos pilotos e incompetência dos tripulantes das embarcações e funcionários da prefeitura. No cais, uma tremenda barafunda de gringos, barqueiros, lixo, bagagens, cachorros vadios, mantimentos e quase nenhuma organização.
Mas nada disso quebra o encanto do lugar. As pessoas que deixaram de ir visitar a ilha por causa do noticiário da TV perderam a chance de curtir dias ensolarados maravilhosos, águas claras e quentes, um povo hospitaleiro e simpático, de alma e sotaque cariocas.
Na minha galeria do Picasa estão várias fotos da minha viagem. E estou publicando no site www.gigapan.org as montagens panorâmicas que fiz das praias que visitei. Elas são a minha colaboração para que a Ilha Grande se recupere.
Lopes Mendes de lado
Lopes Mendes de frente
Abraãozinho
Freguesia de Santana
Praia Preta
Praia do Abraão
Vila do Abraão
2.7.09
Eles que se virem sem a gente
Em Thu, 02 Jul 2009 12:16:37 -0300, uma Amigaescreveu:
Oi, Edu, vc já soube da novidade? Eu pedi demissão no início de junho e me desligo totalmente dos assuntos relacionados à Fulano na sexta, 10/7.
Oi Amiga
Coincidência, mês passado eu também dei um pé na bunda do meu cliente mais antigo e querido. As causas foram totalmente diversas, mas aposto que compartilhamos o sentimento esquisito que mistura perda, ombros leves, frustração, esperança, atitude, espectativa, medão, otimismo e mais um monte de coisas ao mesmo tempo.
Onze anos em cada perna né tia? Esquece que eu te conheço há mais de 20 anos? Eu usava calças curtas e vc já trabalhava.
Brincadeiras e filosofias à parte, conte comigo para apoio, recomendações, projetos, parcerias, bate-papos. Aproveite para tirar umas férias, rever amigos e valores, olhar a vida de outro ângulo, quebrar a rotina.
Depois me conte quais são seus planos, mesmo que não tenha nenhum
[] Eduardo
27.5.09
email pra uma amiga iniciante na internet
Tolinha, vc ainda não viu nada. listo abaixo 10 coisas imperdiveis:
1) entre no twitter - www.twitter.com - as noticias lá chegam mais rápido do que na TV
2) cadastre-se no google, use o google docs para guardar seus documentos,
3) seus compromissos no google calendar,
4) procure e marque no Google Maps os lugares que vc precisa ir
5) instale o gtalk - muito melhor que o MSN e Skype
6) pára de jogar paciencia e entre no jogo World of Warcraft
7) frequente as comunidades do Orkut e baixe toneladas de videos e musicas novas
8) coloque suas fotos no Picasa
9) email com @hotmail é coisa de gentinha. Você merece gaby@gabrielajansen.com.br
10) baixe o Skat e veja TV pela internet
Ops faltou uma
11) os videos de sacanagem do www.rampeiras.net - essa vc passa pro Lucas.
{} Frick
1) entre no twitter - www.twitter.com - as noticias lá chegam mais rápido do que na TV
2) cadastre-se no google, use o google docs para guardar seus documentos,
3) seus compromissos no google calendar,
4) procure e marque no Google Maps os lugares que vc precisa ir
5) instale o gtalk - muito melhor que o MSN e Skype
6) pára de jogar paciencia e entre no jogo World of Warcraft
7) frequente as comunidades do Orkut e baixe toneladas de videos e musicas novas
8) coloque suas fotos no Picasa
9) email com @hotmail é coisa de gentinha. Você merece gaby@gabrielajansen.com.br
10) baixe o Skat e veja TV pela internet
Ops faltou uma
11) os videos de sacanagem do www.rampeiras.net - essa vc passa pro Lucas.
{} Frick
25.5.09
A supernova twitter
Estrelas brilham gerações, milênio, eras a fio, e chega um dia que se extinguem. Aí, dependendo das conjunções astrais, sei lá, não sou astrônomo; algumas explodem - são as supernovas - engolem tudo em volta numa expansão que, cataclísmica e efêmera, se extingue rapidamente, ainda em termos astronômicos .
Algumas boas idéias que aparecem na internet e na informática em geral funcionam de forma análoga a uma estrela, só que com a dimensão de tempo reduzida para padrões humanos. O napster foi mais ou menos assim. Enquanto ele era uma estrela e só iluminava meia dúzia de planetas (a seleta galera que o utilizava) tudo corria muito bem. De repente ele estourou, virou mania mundial, e graças a esta over-exposição, fechou, ou apagou.
A última analogia que farei à astronomia é o chavão que usamos para o artista que passa rápido pela fama e depois some, ou morre, dizemos que o dito cujo teve uma carreira meteórica. Também é válido usar meteoros para simbolizar algumas coisas que apareceram e sumiram na internet, como o Facebook e o ICQ. Apareceram de repente, brilharam para uma multidão enquanto duraram. Um dia todos tinham, os mais chiques colocavam o numero do ICQ no cartão pessoal, e em outro dia ninguém mais sabia o que era.
Então, qual é o próximo evento celeste? Twitter. O que será dele, agora que está sendo citado em todos os jornais, revistas e TV? Antes usado por um nicho de nerds, agora caiu na boca do povo. Como ele funcionará dentro do já tão intricado cyberespaço, já lotado de orcutes e iutubes? Twitter já é uma estrela. Antes da olimpíada, quando a terra sacudiu na China, a informação do terremoto chegou pelo twitter horas antes de aparecer nos jornais da TV. Como vários outros produtos da tecnologia digital, uma brincadeira para adolescentes ganhou corpo e forças de uma rede social poderosa e eficiente ao máximo. Não fiz nenhum estudo sobre a história do Twitter, mas posso arriscar, sem medo de errar, que na cabeça de seu criador, nunca passou de um projeto despretensioso. Talvez ele (ou ela, nem sei quem é o criador) nem tivesse noção da genialidade da sua ferramenta que vai fazer muitos Larry Pages se morderem de inveja.
Mas eu temo pela sua over-exposição. Os servidores já estão engasgando, os webdesigners já tiveram que inventar uma página bonitinha para pedir desculpas pelos frequentes engarrafamentos de informação. Vamos ver o que acontece quando a moda passar. Enquanto isso sigam-me no twitter! tenho sempre coisas interessantes lá. =)
Algumas boas idéias que aparecem na internet e na informática em geral funcionam de forma análoga a uma estrela, só que com a dimensão de tempo reduzida para padrões humanos. O napster foi mais ou menos assim. Enquanto ele era uma estrela e só iluminava meia dúzia de planetas (a seleta galera que o utilizava) tudo corria muito bem. De repente ele estourou, virou mania mundial, e graças a esta over-exposição, fechou, ou apagou.
A última analogia que farei à astronomia é o chavão que usamos para o artista que passa rápido pela fama e depois some, ou morre, dizemos que o dito cujo teve uma carreira meteórica. Também é válido usar meteoros para simbolizar algumas coisas que apareceram e sumiram na internet, como o Facebook e o ICQ. Apareceram de repente, brilharam para uma multidão enquanto duraram. Um dia todos tinham, os mais chiques colocavam o numero do ICQ no cartão pessoal, e em outro dia ninguém mais sabia o que era.
Então, qual é o próximo evento celeste? Twitter. O que será dele, agora que está sendo citado em todos os jornais, revistas e TV? Antes usado por um nicho de nerds, agora caiu na boca do povo. Como ele funcionará dentro do já tão intricado cyberespaço, já lotado de orcutes e iutubes? Twitter já é uma estrela. Antes da olimpíada, quando a terra sacudiu na China, a informação do terremoto chegou pelo twitter horas antes de aparecer nos jornais da TV. Como vários outros produtos da tecnologia digital, uma brincadeira para adolescentes ganhou corpo e forças de uma rede social poderosa e eficiente ao máximo. Não fiz nenhum estudo sobre a história do Twitter, mas posso arriscar, sem medo de errar, que na cabeça de seu criador, nunca passou de um projeto despretensioso. Talvez ele (ou ela, nem sei quem é o criador) nem tivesse noção da genialidade da sua ferramenta que vai fazer muitos Larry Pages se morderem de inveja.
Mas eu temo pela sua over-exposição. Os servidores já estão engasgando, os webdesigners já tiveram que inventar uma página bonitinha para pedir desculpas pelos frequentes engarrafamentos de informação. Vamos ver o que acontece quando a moda passar. Enquanto isso sigam-me no twitter! tenho sempre coisas interessantes lá. =)
17.3.09
depois perguntam por que as igrejas alternativas crescem tanto
Primeiro, o Vaticano publica um documento que diz que a máquina de lavar roupas teve um efeito mais profundo na emancipação da mulher do que a pílula anticoncepcional.
Agora acabo de saber que o papa, em visita a Camarões, na África, condenou o uso das camisas de vênus e contestou a sua eficácia contra a disseminação da Aids.
Existe algo mais retrógrado que a Igreja católica? Falar uma coisa dessas num continente assolado pelo HIV? A igreja está a serviço dos laboratórios que vendem remédios anti-aids?
Agora acabo de saber que o papa, em visita a Camarões, na África, condenou o uso das camisas de vênus e contestou a sua eficácia contra a disseminação da Aids.
Existe algo mais retrógrado que a Igreja católica? Falar uma coisa dessas num continente assolado pelo HIV? A igreja está a serviço dos laboratórios que vendem remédios anti-aids?
7.2.09
khmelic
conheci a arte desse sujeito pelo site www.devianart.com, linhas sinuosas, psicodélicas. Fiquei curioso pra saber sobre suas origens. Agora apareceu com um site. Vale a pena dar uma olhada.
http://khmelic.com/
Quantos artistas escondidos a internet está revelando?
http://khmelic.com/
Quantos artistas escondidos a internet está revelando?
10.1.09
Minha musa
Enquanto a máquina fotográfica nova não chega, eu vou aprimorando minhas técnicas com a velha mesmo. Como diz o KK, as deficiências da máquina não podem limitar nossa criatividade.
Estamos tendo dois aprendizados novos. Eu como fotógrafo, e a Leticia como modelo. Ambos ainda precisamos comer muito feijão com arroz. Impressionante como pessoas tão íntimas, numa atividade nova como essa, têm que começar um novo "relacionamento".
http://olhares.aeiou.pt/a_sombra_da_musa_foto2456645.html
[] Frick
Estamos tendo dois aprendizados novos. Eu como fotógrafo, e a Leticia como modelo. Ambos ainda precisamos comer muito feijão com arroz. Impressionante como pessoas tão íntimas, numa atividade nova como essa, têm que começar um novo "relacionamento".
http://olhares.aeiou.pt/a_sombra_da_musa_foto2456645.html
[] Frick
18.11.08
17.11.08
duas mortes
Lindo vídeo, me fez parar de trabalhar (muito fácil), assistir do início ao final (um pouco mais difícil), me emocionar (difícil), e resolver mostrar pros amigos (quase impossível).
Compartilhem. A Internet é feita por nós.
Compartilhem. A Internet é feita por nós.
12.4.08
E o bambu?
A internet nos propicia acesso a coisas que nunca conheceríamos ou reveríamos se não fosse ela. Uma delas é a maravilhosa esculhachada que o apresentador Silvio Santos levou de uma menina que mal largou as fraldas. Procurem por Silvio Santos Bambu no Youtube para saber mais detalhes
e vejam tb essa música, inspirada no fato, de uma banda que divulga seu trabalho pela internet: os Seminovos.
e vejam tb essa música, inspirada no fato, de uma banda que divulga seu trabalho pela internet: os Seminovos.
24.3.08
O misterioso ~Khmelic
Um dos objetivos deste meu blog é divulgar a arte que eu descubro meio que aleatoriamente, viajando pelo cyberespaço. Eu vejo tanta porcaria sendo valorizada, tantos falsos artistas sendo endeusados, que, como forma de protesto, tento mostrar aqui que nem tudo está perdido, muito pelo contrário, há uma espantosa explosão artística acontecendo, bem debaixo de nossos narizes. Foi numa noite qualquer dessas que, cansado de ver o Big Brother Brasil, resolvi desligar a TV e passear pelo site deviant.com - uma das maiores comunidades artísticas da internet, da qual faço parte expondo meus modestos fractais, e acabei por descobrir esse cara.
Os desenhos dele são produzidos em guardanapos, folhas de caderno, ou qualquer papel que caia em suas mãos num momento de iluminação. Os desenhos são belos e indescritíveis.
holy shroomizion by ~Khmelic on deviantART
Os desenhos dele são produzidos em guardanapos, folhas de caderno, ou qualquer papel que caia em suas mãos num momento de iluminação. Os desenhos são belos e indescritíveis.
holy shroomizion by ~Khmelic on deviantART
28.2.08
Message in a Bottle
Vou usar o velho chavão, que o Police usou como tema de música, para nomear esse post porque, sempre que eu escrevo nesse blog, eu tenho a sensação de estar escrevendo uma mensagem num papelzinho que eu enrolo, enfio numa garrafa e jogo no oceano.
Dessa vez a mensagem na garrafa tem um pedido de ajuda.
Há mil anos atrás, quando eu era ainda um adolescente, costumava gravar uns programas de rádio que ocorriam nas madrugadas de domingo para segunda. Programas transmitidos por rádios obscuras ou malditas, como a Fluminense FM de Niterói, que tocavam progressivo, Kraut Rock e música eletrônica dos anos 70. Normalmente eu deixava gravando e dormia. Numa dessas eu gravei um lado de LP inteiro de uma banda misteriosa e não anotei o nome. A música é simplesmente uma obra prima, e eu perdi o nome do autor.
Desde então comecei a pesquisar e procurar esse disco, sem sucesso. Já frequentei camelôs especializados, fóruns de fâs e de músicos, já fui atrás dos produtores dos programas de rádio, já escrevi para gravadoras alemãs, já procurei no Orkut... necas.
A fita cassete onde estava gravada a música derreteu no calor do Mato Grosso. Mas eu salvei uma parte, salvei em MP3 e coloquei no meu site. Quem ler esse post, se emocionar com o meu drama e resolver me ajudar, por favor baixe a música no link abaixo, mostre aos seus vizinhos e amigos, quem sabe alguém por acaso não conhece...
http://download.edufrick.com/mp3/full_unknown_music.mp3
A garrafa pode dar mil voltas ao mundo, ou pode ir parar na praia ao lado, não importa, contanto que não afunde.
Dessa vez a mensagem na garrafa tem um pedido de ajuda.
Há mil anos atrás, quando eu era ainda um adolescente, costumava gravar uns programas de rádio que ocorriam nas madrugadas de domingo para segunda. Programas transmitidos por rádios obscuras ou malditas, como a Fluminense FM de Niterói, que tocavam progressivo, Kraut Rock e música eletrônica dos anos 70. Normalmente eu deixava gravando e dormia. Numa dessas eu gravei um lado de LP inteiro de uma banda misteriosa e não anotei o nome. A música é simplesmente uma obra prima, e eu perdi o nome do autor.
Desde então comecei a pesquisar e procurar esse disco, sem sucesso. Já frequentei camelôs especializados, fóruns de fâs e de músicos, já fui atrás dos produtores dos programas de rádio, já escrevi para gravadoras alemãs, já procurei no Orkut... necas.
A fita cassete onde estava gravada a música derreteu no calor do Mato Grosso. Mas eu salvei uma parte, salvei em MP3 e coloquei no meu site. Quem ler esse post, se emocionar com o meu drama e resolver me ajudar, por favor baixe a música no link abaixo, mostre aos seus vizinhos e amigos, quem sabe alguém por acaso não conhece...
http://download.edufrick.com/mp3/full_unknown_music.mp3
A garrafa pode dar mil voltas ao mundo, ou pode ir parar na praia ao lado, não importa, contanto que não afunde.
5.12.07
política construtiva
Eu? falando bem de políticos?
Justiça seja feita! pelo menos um deles merece meu aplauso - o atual prefeito de Rondonópolis - que está construindo a rede de esgoto da cidade, que, pasmem, não existia. Os cidadãos e a natureza agradecem!
Encontrei Adilton Sachetti pela primeira e única vez por acaso, num posto de gasolina. Avesso que sou à politica, nem imaginava com quem estava puxando papo furado. Nem lembro sobre o que conversamos. Estávamos na época de campanha eleitoral, ele era ainda candidato. Mas naquele exato instante, ele era apenas um qualquer no posto de gasolina, jogando conversa fora enquanto abastecia o carro.
Depois que ele foi embora que o frentista disse quem ele era. Se fosse um político tradicional, teria enchido meus bolsos de santinhos, no mínimo. Foi ali que eu tive a intuição de que ele faria um bom mandato.
Justiça seja feita! pelo menos um deles merece meu aplauso - o atual prefeito de Rondonópolis - que está construindo a rede de esgoto da cidade, que, pasmem, não existia. Os cidadãos e a natureza agradecem!
Encontrei Adilton Sachetti pela primeira e única vez por acaso, num posto de gasolina. Avesso que sou à politica, nem imaginava com quem estava puxando papo furado. Nem lembro sobre o que conversamos. Estávamos na época de campanha eleitoral, ele era ainda candidato. Mas naquele exato instante, ele era apenas um qualquer no posto de gasolina, jogando conversa fora enquanto abastecia o carro.
Depois que ele foi embora que o frentista disse quem ele era. Se fosse um político tradicional, teria enchido meus bolsos de santinhos, no mínimo. Foi ali que eu tive a intuição de que ele faria um bom mandato.
21.6.07
Bloqueio de gravações de TV? Conta outra!

Tá lá no Opinião e Notícia
Governo pode aprovar bloqueio de gravações na TV digital
É provável que o governo ceda à pressão das emissoras de televisão e permita o bloqueio da gravação de alguns programas transmitidos pela TV digital.
Já existem aparelhos e acessórios para computador que gravam a programação da TV, aberta ou fechada, digital ou analógica. Tentar impedir que o cidadão grave seus programas preferidos será tão complicado quanto impedir que ele transforme seus CDs em MP3.
Mas, na esfera política, onde estão os lobistas das empresas que fabricam os receptores com gravadores? Não vão se pronunciar? Nessa briga de cachorro grande, tudo pode acontecer, mas ninguém pensa na melhoria de qualidade de vida que a gravação da programação proporciona ao povo.
8.6.07
A epopéia
Olá a todos
Cheguei em casa exatamente agora, 3:30 da madrugada do dia 8, voltando de uma viagem que era para durar apenas 1 dia e durou 3.
Depois de ter recebido alta do Hosp. Samaritano, voltei para o hotel, peguei minhas coisas e parti para o aeroporto com bastante antecedência para pegar o vôo de volta pra casa. Só que esbarrei com outros milhões de paulistanos querendo fazer o mesmo em 127Km de engarrafamento. Resultado: perdi o avião. O próximo sairia às 13h do dia seguinte, de Guarulhos.
Meu amigo Cacá não me deixou desamparado. Pernoitei na casa dele e lá fui eu para Guarulhos, dessa vez com MUITAS horas de antecedência.
Merda de cidade.
Cheguei em casa exatamente agora, 3:30 da madrugada do dia 8, voltando de uma viagem que era para durar apenas 1 dia e durou 3.
Depois de ter recebido alta do Hosp. Samaritano, voltei para o hotel, peguei minhas coisas e parti para o aeroporto com bastante antecedência para pegar o vôo de volta pra casa. Só que esbarrei com outros milhões de paulistanos querendo fazer o mesmo em 127Km de engarrafamento. Resultado: perdi o avião. O próximo sairia às 13h do dia seguinte, de Guarulhos.
Meu amigo Cacá não me deixou desamparado. Pernoitei na casa dele e lá fui eu para Guarulhos, dessa vez com MUITAS horas de antecedência.
Merda de cidade.
4.5.07
Notícia do meu jornal preferido (www.opiniaoenoticia.com.br), lógico.
Justiça proíbe envio de Champinha para presídio
Deviam levar esse champinha para um presídio comum, daqueles bem lotados de facínoras do nível dele, sem regalias, sem cela privativa. Ali a pena de morte existe e é praticada diariamente. Champinha não duraria mais do que algumas horas, e estaria resolvido o problema de "onde prendê-lo": debaixo da terra.
Justiça proíbe envio de Champinha para presídio
Deviam levar esse champinha para um presídio comum, daqueles bem lotados de facínoras do nível dele, sem regalias, sem cela privativa. Ali a pena de morte existe e é praticada diariamente. Champinha não duraria mais do que algumas horas, e estaria resolvido o problema de "onde prendê-lo": debaixo da terra.
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